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-O QUE É UM QUILOMBO-

Através do tráfico de escravos, milhares de homens e mulheres vieram de diversas partes do continente africano para o então Brasil colonial. Esse povo trouxe para o continente americano uma série de saberes como mineração, plantação, arquitetura e metalurgia, além de inúmeras contribuições como costumes e língua, que se tornaram a base para o desenvolvimento do Brasil durante o período colonial.

Diante da realidade que sofreram aqui no Brasil, muitos se revoltaram, desencadeando revoltas coletivas ou individuais, rebeliões e fugas. Dessas fugas nasceram diferentes tipos de comunidades, algumas temporárias, outras permanentes. Essas comunidades foram originalmente chamadas de mocambos e depois de quilombos.

Ambas as expressões são termos da África Central usados ​​para designar acampamentos temporários em tempos de guerra ou cativeiro de escravos. Mocambo provavelmente vem das línguas Kimbundu e Kicongo e refere-se a estruturas usadas para construir cabanas. A palavra quilombo é derivada da família linguística Bandu, além de referir-se ao acampamento, também está relacionada ao guerreiro Ying Bangala. O nome quilombo passou a ser mais utilizado no Brasil a partir da segunda metade do século XVII, principalmente com o surgimento do Quilombo dos Palmares, no então estado de Capitão Pernambuco.

O surgimento dessas comunidades ocorreu pela primeira vez no nordeste do país, no contexto da implantação do sistema de plantação, no início do ciclo do açúcar, em meados do século XVI. Vale lembrar que o Brasil recebeu cerca de 4,9 milhões de africanos escravizados entre os séculos 16 e 19, tornando-se o maior destino do comércio de escravos no continente americano.

Existem vários tipos de quilombos. Essa diversidade é amplamente determinada pelos fatores culturais, demográficos e geográficos de cada indivíduo. Embora principalmente os escravos que fugiam das plantações e senzalas viessem de vários grupos étnicos, os escravos fugitivos também consistiam de aborígines, mestiços e outros que se refugiavam nessas construções.

Mesmo após a abolição da escravatura em 1888, essas comunidades persistiram e foram completamente ignoradas e esquecidas pelas autoridades públicas por muito tempo.

-NOSSO QUILOMBO, CAFÉ QUILOMBO-

Imagine um quilombo com Tereza de Benguela, Dandara dos Palmares e Anastácia? É esse nosso quilombo, um quilombo cheio de força, resistência e orgulho.
 

Somos quilombo porque usamos a união de profissionais com propósito de ajudar a reescrever a história do povo negro com o café. O café nasceu na África, mas atualmente o negro está pouco inserido no mercado cafeeiro.  

Nosso trabalho é usar a segunda bebida mais consumida no mundo como veículo para aumentar o conhecimento sobre as personalidades de resistência negra que fizeram parte da história do Brasil.

-100% ROBUSTA-

Os grãos robusta, ou conilon, são grãos originalmente da África, mas seu maior produtor, atualmente, é o Vietnam. Dentre todos os grãos de cafés, o robusta é o que mais se aproxima do paladar e da memória afetiva dos brasileiros, com amargor presente, aroma mais alcóolico e textura amadeirada. Além da tradicional coloração escura, que é a cara do café brasileiro.

Além de suas origens, os grãos robusta também são mais resistentes às pragas, o que demanda menos ação química e uso de agrotóxico.

Dessa maneira nasce a Rainha Tereza e a Rainha Dandara, que levam até vocês duas opções de cafés. Dandara com uma torra média, que resulta em uma bebida menos amarga, e Tereza com intensidade e amargor presentes por conta da torra escura.

-MEIO AMBIENTE-

Por sermos um quilombo urbano, nos preocupamos diariamente com o meio ambiente. Observamos o impacto na natureza em todos os nossos processos. Do gasto com combustível nos fretes até às embalagens/caixas que são enviadas para os clientes. Algumas ações que tornam nosso quilombo mais aderente à nova ordem ambiental.

 

  • Reutilização de caixas de papelão para o envio dos produtos.

  • Otimização dos fretes para redução do combustível.

  • Utilização de novos recursos de mobilidade urbana para entregas curtas e transporte da nossa equipe.

  • Doação periódica de árvores para ONGs de replantio.

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